Livros físicos são preferência de 92% dos alunos universitários

Por Amanda Oliveira

Pesquisa realizada na American University (EUA) aponta que 92% dos estudantes universitários preferem livro físico a e-books. A atividade da leitura está presente desde sempre na nossa vida e atualmente temos diferentes plataformas (impressa e virtual) para o mesmo fim: a leitura. Qual a sua preferida?

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A pesquisa

De acordo com um estudo da Universidade de Liverpool, ler por prazer torna a pessoa mais alegre, segura e confiante, mas tal estudo equivale tanto para livros impressos quanto para livros virtuais (e-books).

Outra pesquisa, realizada por uma professora da American University (EUA), apontou que os livros físicos são os queridinhos dos estudantes universitários e que a preferência pelas páginas impressas é pelo fato de computadores, tablets e outros dispositivos digitais oferecerem mais distrações à leitura, além de dor de cabeça e incômodos nos olhos.

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O amor pelo físico

O estudante de direito Pedro Barreiros, 21, é um amante dos livros impressos. Segundo ele, essa preferência não se restringe apenas aos livros relacionados ao curso universitário. Ele ainda afirma ter tentado se adaptar aos e-books, mas não abre mão da dinamicidade de percorrer as páginas de um livro físico.

A praticidade do virtual

Por outro lado, o estudante de Psicologia Rafael Ruscillo, 19, não trocaria a facilidade que encontra ao ler um e-book pelo manuseio de um livro físico. Com mãe professora, livro é o que não falta em sua casa, mas mesmo assim, a preferência é pelo virtual.

Palavra de especialista

O professor e mestre em multi-meios, Amarildo Carnicel, 54, explica a preferência pelo livro impresso como um fator cultural. Para ele, os pontos fortes do livro físico são o cheiro da tinta (também citado na pesquisa) e o poder de viajar através da imaginação. Além disso, a plataforma em que os e-books se encontram é propícia para a dispersão e, ao invés de mergulhar na história do livro, a pessoa migra para outras extensões dentro do meio digital. O professor ainda diz que apesar de os e-books ganharem espaço entre os leitores, não há a possibilidade de ele vir a substituir o livro impresso.

Editado por Mateus Souza

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