Por Gabriel Furlan
Protestantes se reuniram em São Paulo, no último domingo (13) para manifestarem contra o governo brasileiro. As manifestações aconteceram em todo o país e, na capital paulista, os participantes foram para a Avenida Paulista, um dos logradouros mais importantes da cidade. O evento teve início por volta das 15h na Consolação e, segundo dados da Policia Militar, contou com a presença de 1,5 milhão de pessoas e, segundo o Datafolha, cerca de 500 mil compareceram.

A adesão do público paulista à causa fez com que o protesto se tornasse o maior ato político registrado na cidade, superando até mesmo as Diretas Já, realizadas em 1984. Por conta da dimensão do manifesto, algumas estações de metrô tiveram que ser temporariamente desativadas, como foi o caso da Estação Brigadeiro e da Trianon-Masp, ambas da linha verde. Além da Av. Paulista, os protestantes ocuparam ruas perpendiculares e paralelas, munidos de cartazes, caracterizados de palhaços, carregando vuvuzelas, apitos e carros de som.
“Estamos aqui por um país melhor para os nossos netos”, ressalta Rogéria Santos (58). Acompanhada pelo marido Claudio, Rogéria enfatizou que o casal participou de todas as manifestações desde a popularização dos atos. Além das críticas ao atual governo, os manifestantes criticaram o ex-Presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu envolvimento nos episódios atuais da política brasileira.

Frases pedindo o impeachment da atual presidenta da República, Dilma Rouseff (PT), “fora PT”, e pedidos para a volta da intervenção militar soavam em coro na avenida e eram repetidamente estampadas em camisetas. Algumas marchinhas também atacavam eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT). Elas entoavam “Ai que bom seria, se petista entendesse de economia” e “Não é mole não; Socialista de iPhone e de carrão”.
Editado por Bianca Massafera
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