Por Gabriel Furlan

Milhares de pessoas contra o atual governo se reuniram ao longo da Avenida José de Souza Campos (conhecida como Norte-Sul) em Campinas para acompanhar em telões a votação do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff entre às 15h e a 00h do último domingo (17).
O trecho ocupado entre as ruas Nuporanga e Doutor José Ferreira de Camargo foi fechado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) durante todo o protesto.


O evento contou com apoio da Guarda Municipal e da Polícia militar. Todas as nove horas de transmissão na Avenida foram marcadas por manifestações pacíficas das – segundo os organizadores – 50 mil pessoas que passaram por ali. Entre elas adultos, idosos e até mesmo crianças.

E agora?

Se o Senado aprovar o impeachment, a Presidenta Dilma é afastada do cargo por até 180 dias enquanto as investigações estão em andamento. Enquanto isso, a presidência é assumida por Michel Temer até uma nova votação no plenário, na qual 54 dos 81 senadores tem de se posicionar a favor para que o impeachment seja definitivamente aprovado. Clique aqui para saber os próximos passos deste marco político.
Lava-Jato na mídia
Com recém-completados dois anos no final de março, a Operação Lava-Jato, nome dado à maior investigação da história do Brasil sobre um esquema de corrupção, certas vezes parece criar mais dúvidas do que certezas. Grande parte dos questionamentos são levantados a partir das coberturas supostamente tendenciosas que a mídia faz do caso. Enquanto isso, a população tenta sobreviver ao caos e à instabilidade política, econômica e social que se instaura no país. Para saber mais sobre a cobertura da Lava-jato pela mídia clique aqui
Movimento
Protestos pró impeachment tem sido frequentes em todo o Brasil, como foi o caso do dia 13 de março no qual ocorreu a maior manifestação da história do país.
Editado por Stephanie Franco