Homeopatia, um bem natural

Por Alícia Fusco

Em maio é comemorado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamento e segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano, cerca de 20 mil pessoas morrem, no País, vítimas da automedicação.

Em tempos de rotinas estressantes, procurar um médico pode estar fora de cogitação e quando consultado, o medicamento receitado pode oferecer somente um conforto de curto prazo e até ocasionar outros problemas por conta da forte química que alguns remédios alopáticos possuem.

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Os medicamentos homeopáticos são naturais e contra indicação (Foto: Alícia Fusco)

A homeopatia é uma das 53 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que busca tratar as doenças de uma forma menos agressiva ao corpo. O tratamento busca entender o paciente, e tratar os sintomas específicos de acordo com o organismo e físico, geral e emocional do paciente, para não tratar apenas a doença, como também os sintomas e causas.

De acordo com o homeopata, Dr. Maurício Geraldino, “na primeira consulta homeopática é realizado um reconhecimento do paciente relatando qual tipo de patologia ele apresenta. O médico busca os sintomas que podem ter causado essa doença e indica um remédio homeopático especifico para o tratamento. A auto-observação das reações à composição química do composto determina se haverá a continuação ou interrupção desse medicamento.”

O homeopata, pontua que cada organismo reage de uma maneira diferente e o foco é que o paciente consiga se recuperar da patologia da melhor maneira. “É preciso entender os sintomas mentais daquele paciente. Ansiedades, angústias, comportamento, medos, alegrias, sono, alimentação, como reage às mudanças climáticas, entre outros. Quanto mais detalhadas forem às respostas melhor é, pois a partir dessas respostas é que indicamos o melhor medicamento. Quando as reações de defesa do organismo do paciente não respondem aos estímulos da homeopatia, é o momento de entrar com medicamentos da medicina clássica, afinal, o nosso foco é procurar o remédio que faça com que o paciente se defenda daquela bactéria seja ele homeopático ou não. Isso não impede de complementar com homeopatia já que não há incompatibilidade de associação a outros tipos de tratamento. Esse é um conceito que deve ficar claro para homeopatas e alopatas assim como a população em geral.” Afirma o médico.

Para quem usa remédios homeopáticos e alopáticos desde criança, como no caso de Cinthia Galbiatti, a homeopatia ajuda a combater doenças sem prejudicar o organismo. “Eu tenho problemas gástricos, e os remédios alopáticos deixam meu estomago mais sensível e propenso a danos, como a homeopatia possui origem natural, os danos são nulos.”

Os remédios homeopáticos fazem parte do tratamento de Cinthia junto com os remédios alopáticos (Foto: Alícia Fusco)
Os remédios homeopáticos fazem parte do tratamento de Cinthia junto com os remédios alopáticos (Foto: Alícia Fusco)

O Dr. Maurício Geraldino reforça. “A homeopatia olha o paciente como um todo psicossomático utilizando-se da lei dos semelhantes individualizando a terapêutica e a Alopatia se baseia nos sintomas e sinais para o diagnóstico clínico e a medicação normalmente é a mesma para o mesmo diagnóstico (lei dos contrários) que nem sempre acontece na Homeopatia.”

 

Editado por Isabella Pastore

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