Por Felipe Soria
Durante a vida escolar, os alunos não são expostos à uma carga de trabalho e estudo com tanta exigência quanto ao ingressar na vida universitária. Nessa fase, o jovem adulto passa a ter que arcar com a maiores responsabilidades, elevando o nível de estresse a um patamar nunca sentido. Causando, assim, problemas psicológicos.
Incluem-se nessa lista, crises de ansiedade, gastrites, crises de pânico, perda repentina de peso, entre outros. Como consequência destes problemas, o uso exacerbado de remédios é feita de forma equivocada e, na grande maioria, sem a consulta de um médico.

Para o estudante Jorge Campos, 25, apesar de ter começado à trabalhar cedo, aos 16 anos, para ele esta fase está sendo a mais difícil de toda sua vida. Conseguir conciliar faculdade e trabalho vem sendo complicado, porém Jorge admite fazer uso da automedicação e sabe dos riscos, mas culpa a falta de tempo para justificar tal atitude.
“Quando comecei à faculdade, me senti muito feliz, porém não esperava chegar ao ponto da automedicação, sei que está errado, mas não tenho tempo ir ao médico e a ajuda dos remédios é muito grande para deixar de tomar”, conta Jorge.
Atualmente, no Brasil, estima-se que automedicação é prática comum em mais de 90% da população, de acordo com “O comportamento da Dor do Paulista” realizado pelo Instituto de Pesquisa Hibou, a pedido da Medecell do Brasil.
Editado por Letícia Baptista