Por Thiago Tedeschi
Nesta quinta feira, 27 de outubro, a PUC-Campinas, por meio do Centro de Linguagem e Comunicação (CLC), promoveu o evento “Memória Empresarial – Uma abordagem interdisciplinar”. O evento aconteceu no Auditório Cardeal Agnelo Rossi, localizado no Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CCHSA) – Campus I e teve o intuito de debater a importância de se trabalhar com a memória das empresas.
Na primeira mesa, formada pela historiadora e jornalista, Tânia Lima Ribeiro e a historiadora Flávia Borges Pereira, foi debatido como é feita a prestação de serviço para às empresas que querem ter a história da sua empresa contada.
Segundo Tânia, o maior pretexto utilizado pelas empresas são as comemorações de aniversário, mas que também é usado para entender, em caso de empresas mais velhas e familiares, como funcionava em determinada geração que estava no comando ou fazer o reposicionamento da marca.
Na segunda mesa, um pouco mais descontraída, estava Cecília Machado, historiadora e museóloga Coordenadora do Curso de Museologia do Centro Paula Souza, o jornalista e coordenador do Acervo Estadão, Edmundo Leite e Sara Souza, Coordenadora do Centro de Documentação e Memória GOL.
”Desafios pra mim, é a questão da sensibilização de publico. É basicamente isso mesmo. A forma como a gente se comunica ainda é uma forma obsoleta. A gente desenvolve muita tecnologia na área de gestão, política, de acervos, mas o dialogo com o público ainda é mais difícil” – Afirma Cecília Machado
Edmundo mostra que ter acesso a historia da instituição, principalmente no ramo jornalístico, pode ser útil e até mesmo utilizado para matérias de capa. A utilização também faz com que o trabalho dos companheiros de profissão seja facilitado, na obtenção de fotos ou rapidez de algum fato histórico relevante para o que esta ocorrendo no momento.
Para Sara Souza, a falta de profissionais qualificados e que gostem do que fazem ainda é algo a ser melhorado para quem trabalha com memória.
“Como eu posso passar para a empresa que eu sou importante? Acho que tem que crescer a qualificação da pessoal da área. Eu vejo outras áreas da empresa que tem somente pessoal formado na área, contábil é tudo especifico. Acho que não é qualquer um que pode trabalhar. A gente tem que crescer a área e discutir o que se faz ali.”, afirmoi, Sara Souza.
Editado por Ana Guimarães e Vanessa Plácido.