Por Juliana Cavalcante
A dança inclusiva surgiu no Brasil por meio dos movimentos de inclusão social. A especialista em atividade motora adaptada, Keila Ferrari, da Companhia de Dança Humaniza, em Campinas, trabalha com dançarinos com deficiência ‘sejam elas físicas motoras, intelectuais ou sensoriais’, diz a professora que considera a dança uma arte que propicia a expressão, integração e igualdade.
A bailarina, Rosemary Aparecida, 54 anos, é cadeirante e uma das primeiras dançarinas com deficiência a receber o diploma certificado do Conselho Internacional de Dança da Unesco. Após sofrer um acidente Rosemary ficou com os movimentos comprometidos e encontrou na dança uma maneira de se conhecer e melhorar sua coordenação, além de demonstrar seu talento e alcançar os palcos.
Aryane, 22, é bailarina congênita e também encontrou na dança uma inspiração. Portadora de síndrome de down, ela ensaia com os amigos no espaço Cis Guanabara em Campinas e surpreende por sua dedicação e atenção, “a Aryane dança muito bem, seus passos são perfeitos e sua atenção é admirável, tanto que deu a ela o prêmio da Unesco “, diz a professora de dança, Luciene.
Através da dança os bailarinos desenvolvem seus movimentos e habilidades e ganham espaço nos palcos e na televisão. “Estamos evoluindo”, diz Keila, que conta que a evolução poderá ser vista nos dias 04 e 05 de novembro no teleton 2016.
De acordo com Keila os objetivos da dança inclusiva são:
Editado por Ana Guimarães e Vanessa Plácido