Está aberta a Jornada de Jornalismo de 2016

Por Mariana Fernandes

Hoje pela manhã iniciaram-se os eventos do primeiro dia da Jornada de Jornalismo da PUC-Campinas, no auditório Dom Gilberto.

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Auditório Dom Gilberto antes do início da Jornada de Jornalismo Foto: Mariana Fernandes

O evento, que começou às 8:30 da manhã, contou com a presença de cerca de 100 pessoas, dentre elas, alunos da Universidade e professores do curso de Jornalismo, assim como o diretor da Faculdade, Lindolfo Alexandre de Souza. A jornalista Graça Caldas, do Labjor – Unicamp, que também faria parte da mesa, não pôde comparecer ao evento devido ao falecimento de uma amiga próxima, Wanda Jorge, jornalista que foi velada hoje, no horário do evento.

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Chegada do público de estudantes para prestigiar a palestra com o tema Jornalismo e Ciência Foto: Mariana Fernandes

O tema da palestra foi imprensa e ciência. Diferente dos anos anteriores, a proposta deste ano na Jornada de Jornalismo é falar também com as fontes de informação, e não somente com jornalistas, como era feito desde as primeiras edições da Jornada, conforme explicou Lindolfo em seu pronunciamento. A especialista responsável por ministrar a palestra foi Luciane Kern Junqueira, da Faculdade de Biologia da PUC-Campinas.

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Luciane Kern, doutora em Recursos Florestais, foi a especialista a falar na primeira palestra Foto: Mariana Fernandes

O mediador da palestra foi o professor da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, e também do Labjor-Unicamp, Celso Bodstein.

Com duração de cerca de duas horas e meia, o evento discutiu as maiores dificuldades presentes no universo do Jornalismo científico do ponto de vista do pesquisador, e também do jornalista.

“É preciso que ambas as partes sejam humildes. O jornalista deve procurar o pesquisador para confirmar se todos os dados em seu texto estão corretos, e o pesquisador deve deixar que o jornalista faça seu trabalho, escrevendo de uma forma menos técnica, e mais acessível e objetiva. “, diz Luciane.

Sobre os periódicos de divulgação científica do Brasil, a especialista afirma: “Nossas publicações são boas, mas ainda podem aprofundar-se.” Ela ainda ressalta sobre as revistas científicas: “O Brasil tem costume de achar que tudo o que existe fora do país é melhor. Existe um preconceito com os próprios periódicos “.

A imprensa em Campinas – retratos da história

Ao fim do a palestra, o público também contou com o lançamento do livro “A imprensa em Campinas – retratos da história”, organizado por Carlos Gilberto Roldão, Fabiano Ormaneze e Ivete Cardoso do Carmo-Roldão. A obra também reúne professores da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas e dois jornalistas ex-alunos da Universidade.

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Capa do livro lançado na manhã de hoje     Foto: Mariana Fernandes

São encontradas partes da história de jornais campineiros, desde o Diário do Povo, até o Destak, último veículo impresso. Lançado pela editora Setembro, o livro dedica também dois capítulos ao jornal Correio Popular. Alguns autores relatam experiências das quais participaram em diferentes épocas do jornalismo campineiro. O objetivo de tal registro é preencher uma lacuna para a história da imprensa e da cidade de Campinas. Já que, segundo os organizadores presentes, Fabiano Ormaneze e Ivete Cardoso Roldão, vários alunos do curso de Jornalismo apresentavam inúmeras dificuldades em pesquisas relacionadas à imprensa em Campinas, pois não haviam dados suficientes para um trabalho aprofundado.

A pesquisa por base documentos, arquivo de jornais e entrevistas. Com prefácio de Zaiman de Brito Franco e posfácio de José Marques de Melo, a obra está dividida em 12 capítulos.

O livro pode ser adquirido por R$ 40,00 na livraria Livropel, na praça de alimentação do Campus I da PUC-Campinas.

Demais atividades

As atividades ainda continuam. Entre os turnos vespertino e noturno de hoje, será possível participar de oficinas e outras palestras. Amanhã, no último dia da Jornada, atividades com temáticas diferentes acontecerão nos três turnos.

Edição por Vitor Santos

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