Por Vanessa Plácido
O horário de verão provoca mudanças no organismo e exige cuidados. O sono é um dos principais prejudicados pelo adiantamento do horário. No entanto, a prática de exercícios físicos ajuda a melhorar a qualidade do sono.
Um estudo realizado recentemente no Brasil concluiu que o corpo precisa de, no mínimo, 14 dias para se acostumar totalmente com o horário de verão e, enquanto essa adaptação não acontece, alguns problemas podem surgir, como fadiga, falta de atenção e sono fragmentado.

A mudança de horário afeta mais as pessoas que têm rotinas agitadas. Os principais grupos prejudicados são adolescentes e jovens adultos. Geralmente os jovens tendem a ter mais dificuldade para se adaptar por manterem uma rotina corrida de trabalho e estudo, não conseguindo ter boa qualidade de sono. A estudante Évelin Borges dorme cerca de 6 horas por noite. Em consequência à mudança de horário, relatou sentir-se mais desatenta.
Para melhorar a qualidade do sono a prática de atividades físicas é indicada. Com o sol indo embora mais tarde, as pessoas sentem-se mais estimuladas a exercitarem-se, já que o período de claridade é estendido por conta do adiantamento do tempo.
O educador físico Oravio Melo afirma que, pelo fato das pessoas terem mais horas ativas ao longo do dia, acabam procurando por atividades físicas. Segundo ele, as temperaturas mais altas deixam as pessoas menos preguiçosas.
Ele alerta que neste período deve-se evitar exercitar-se em alta intensidade por conta da desidratação. O ideal é procurar atividades que transpirem menos. “Por exemplo, é melhor caminhar do que correr. As duas atividades são praticamente iguais, porém a corrida é muito mais intensa”, afirma Oravio Melo.
Os esportes aquáticos são uma boa alternativa, pois a água diminui a temperatura corporal e preserva a hidratação do organismo.

Editado por Rafaela Galvão