Por Felipe Soria
Com o recente reajuste do valor da gasolina em todo país devido à alta do valor do barril de petróleo, muitos estudantes temem pelo aumento nas mensalidades do transporte universitário direto ou indireto. A média do valor nacional anterior ao reajuste era de R$3,64, agora, após o dia 3 de outubro, a média subiu para R$3,65. Diante destes números, é de se esperar mensalidades mais altas.
Diversos são os alunos que usufruem e necessitam dos serviços das vans universitárias ou caronas com amigos. Há alunos de diversas cidades na região de Campinas, desde locais próximos como Valinhos até cidades distantes como Jundiaí ou Bragança Paulista.
Thiago Peres dono de uma frota de vans universitárias contou que o valor do diesel influencia na hora de fechar os valores para os alunos. Para fechar o cálculo, é feita uma média da quilometragem e é estudado as rotas pelas quais as vans passarão.
“O valor do diesel influencia em 38% da mensalidade e para calcular os valores para as diferentes rotas nós fazemos uma média de km, algumas rotas passam, outras faltam”
A aluna Ingrid Biasioli, 19, do 2º ano de jornalismo, usa os serviços da van universitária para vir de Jundiaí para o campus I da PUC, porém o que chama a atenção é o alto valor pago pela estudante: R$ 490,00. Para a aluna, pelo alto valor pago à universidade a mesma poderia disponibilizar transporte próprio por um preço acessível aos estudantes.
“Seria interessante a PUC disponibilizar ônibus para as cidades com maior número de alunos. Já que graças a mensalidade, nada barata, poderiam fazer alguma estratégia para isso estar incluído nas mensalidades atuais”
Mario Batista do 3º ano de direito leva para a faculdade 3 amigos por um valor bem mais em conta do que o cobrado pelos motoristas das vans. Cada um paga 75 reais por mês para ir e voltar todos os dias. Com isso, Batista ajuda seus amigos e ao mesmo tempo contribui com o trânsito. Para ele, a gasolina no Brasil deveria ser mais barata por conta das reservas naturais existentes dentro do território brasileiro.
Editado por Vanessa Plácido e Ana Guimarães.
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