Por Beatriz Balthazar
A primeira vez que um time brasileiro conseguiu ir para o mundial de League of Legends foi em Setembro de 2015. Desde então, o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) começou a se organizar e conseguiu fazer com que os brasileiros começassem a ser reconhecidos por suas habilidades de jogo. Empresas estão apostando no mercado dos games – um dos únicos não afetados pela crise – e patrocinando os times e campeonatos nacionais.
Houve um crescimento de 101% no número de usuários brasileiros de League of Legends, um ano após a sua vinda oficial para o Brasil. A Lan House Hzão, promove vários campeonatos internos e afirma que 80% de seus clientes são jogadores de LoL.
O Vendedor de Seguros de Carga, Marcelo Becari Correia, tem acompanhado o desenvolvimento que o League of Legends vem trazendo para o mercado de jogos desde 2013, o qual está arrecadando 1 bilhão de dólares no Brasil e segundo a pesquisa da Game Show, possuímos um futuro promissor nessa indústria.
Participando do League of Legends antes mesmo de ter sua versão brasileira, Domingos Miranda, estudante de Publicidade e Propaganda da PUC Campinas, estima já ter jogado 900 horas em quatro anos. Com os projetos de faculdade tomando seu tempo, as horas diárias ficam inconstantes, variando de uma a duas horas de jogo por dia.
Horas no jogo não foram as únicas coisas gastas. Em uma conta financeira rápida, pelo menos 600 reais já foram transferidos para o League of Legends.
Apesar do país se encontrar em crise, os brasileiros esgotaram nas primeiras horas as vendas dos ingressos para assistir a final da 1ª Temporada de 2016 do CBLOL, que será realizada amanhã, dia 2 de Abril. A procura para assistir é tão grande que uma série de cinemas irão transmitir as partidas.
Editado por Mateus Souza