Por: Alex Fernandes
Inspirado pela Lei Pelé, um Projeto de Lei, apresentado pelo deputado João Henrique Caldas, do PSB, propõe reconhecer os esportes eletrônicos como prática esportiva. O PL busca transformar jogos de computador e consoles, como League of Legends, DOTA2, Call Of Duty e Street Fight em categoria de esporte nacional. Além disso, o Projeto de Lei, que conta com o apoio do presidente da Associação Comercial Industrial e Cultural dos jogos eletrônicos do Brasil (ACIGAMES), Moacyr Alves Jr, está em regime da tramitação e sujeito à aprovação dos órgãos competentes.
Abaixo podemos conferir uma parte do texto original em que o deputado João Henrique busca legitimar seu pedido.
“Como manifestação social, os jogos eletrônicos já são – há muito – uma realidade na sociedade brasileira e mundial. Sobre os benefícios dessa prática, alguns já são conhecidos, a exemplo de uma melhora nas capacidades cognitivas – inclusive memória -, já que os jogadores desenvolvem sua capacidade de raciocínio motor à medida em que as dificuldades aumentam. Além disso, muitos jogos eletrônicos possuem status de verdadeiras obras de arte, com investimentos – e retorno – bilionários, guiando a indústria de filmes e de livros em muitos casos. ”
Para Brenno Bechis (25), que foi seguir carreira nos Estados Unidos, país que há tempos trata os jogadores de games como atletas, apenas a aprovação desse Projeto de Lei não é o suficiente para que ele volte para o Brasil. Ele diz que muita coisa precisa mudar. Confira abaixo uma parte da entrevista.
O Projeto de Lei em tramitação busca ainda incluir os videogames como atividade de esporte e cultura. Moacyr Alves Jr, presidente da ACIGAMES, afirma que esse poderá ser o primeiro passo para o retorno da campanha Jogo Justo que, em 2011, promoveu um dia de vendas de games a R$ 99.
Segundo Augusto Chiqueto (28), que tem o sonho de trabalhar nessa área de games, o PL pode servir, também, como um excelente incentivo para as pessoas ganharem a vida através do e-Sports. Confira abaixo uma parte da entrevista.
O PL busca, também, a redução da taxa tributária, que chega até aos 72% no Brasil.
Editado por Guilherme Sawaia