Por Felipe Torezim

Em todo o Brasil, o maior sonho da maioria dos universitários é achar logo um estágio. Tanto é que cerca de 42 mil estagiários são contratados por intermédio do CIEE.
Para Danilo Melo, técnico administrativo da Central de Estágio da PUC-Campinas “o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. Visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”.
Vale ressaltar que o aluno pode ser iludido pela oportunidade de estar na área e a PUC pode simplesmente vetar o estágio. “O estágio deve sempre se encaixar na Lei do Estágio. Se não tiver nas normas e até para proteger o aluno, nós não assinamos”, afirma Danilo.
Em SP isso não é diferente. Luccas Murata é estudante de direito na PUC-Campinas. Está no sexto semestre e se encaixa exatamente nesse perfil de universitário que queria um estágio. Conseguiu há pouco mais de 6 meses entrar na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, na cidade de Jundiaí.
“O estágio faz com que os conhecimentos adquiridos em aula sejam colocados em prática. Assim, após o início do estágio, mesmo com menos tempo de estudo, não senti grandes dificuldades em conciliar trabalho e faculdade, pois um auxilia o outro”, diz.
E ele concorda que o estágio ajuda e muito no começo da carreira profissional e acadêmica. “O estágio vale a pena, pois meu procurador me ensina constantemente e não deixa o trabalho cair na rotina, passando novas tarefas, sem aquela mesmice”, conclui.

Editado por Mariana Dandara