Por Giovanna Breve
Campinas recebe hoje, dia 11, pela primeira vez, o evento do Facebook sobre como usar as redes sociais para ajudar a crescer seu negócio. O Impulsione seu Negócio, realizado na Estação Cultura, reuniu palestrantes e empresários de pequenas e médias empresas de diferentes públicos para debater diversos assuntos sobre uso de ferramentas de marketing digital, desde dicas de postagem à influência na crise econômica no mercado, público-alvo e momentos de crises.
A importância do uso das redes sociais para o mercado de trabalho é indispensável, como reforçam Thayla Conaggin e Alexandre Bliska, ambos do Agentes Locais de Inovação, programa do Sebrae que auxilia empresas pequenas e médias a crescer através de aulas gratuitas pagas pelo estado. “Hoje em dia a participação das empresas em mídias sociais é extremamente importante. Quem não votar na internet está um passo atrás”.- segundo Alexandre. “É importante para promover a competitividade das empresas” – afirma Thayla.
Palestras
Durante as palestras, pequenos e médios empresários debateram e tiraram dúvidas e foi pontuado que antes de tudo é importante conhecer seu próprio negócio, pois facilita na hora de se relacionar com o público e entender o mercado na área que atua. Foi discutido principalmente sobre o uso do Facebook e os cuidados devidos: a preocupação com o conteúdo que vai postar, o efeito que pode gerar, a interação com o público e em casos de crise ou crítica negativa.
O que pode parecer pouco faz muita diferença na hora de vender seu negócio, Mariana Moreira Matias,especialista em conteúdos no Facebook e palestrante, falou como cativar mais pessoas com uso de vídeos e imagens chamativas e são os pequenas detalhes que pode fazer você destacar da concorrência na hora de gravar, seja pelo celular ou câmera, um vídeo caseiro é aceitável, pequenos conhecimentos do uso de luz e edição simples é o caminho para sua página ter mais likes.
Uma das dicas que Mariana Matias passa para o empreendedor atrair e manter esse público dando importância no conteúdo: “O lance é fazer conteúdo relevante, que sempre interessa a pessoa. Se a pessoa for lá clicar para curtir e depois posta conteúdo que não é legal, o Facebook entende que não é mais relevante, aí vai aparecer menos para as pessoas e a audiência vai sendo perdida”.
Oportunidades e críticas
Vanessa Lima e Joelma Soares trabalham na área de eventos. Mesmo tendo contato direto com as pessoas, elas expandiram mais conhecimento na área. “Tô gostando bastante, eu acho que valeu a pena ir […] em termos de conteúdo e de palestrantes achei bem interessante, até o momento tem atendido minha necessidade […] dá para usar 100% das coisas que eles falaram na empresa. Na minha área, a divulgação é quase 80% com essa ferramenta” afirma Vanessa. Já Joelma vê oportunidade além dos eventos, por também ser professora de dança: “Foi discutido na palestra sobre o fato de às vezes ter academias ao seu redor e você não conhece o lado profissional delas. O Facebook é o lugar que dá para fazer seu marketing, se divulgar”.
Porém, apesar das palestras e da troca de conteúdo e experiências, as amigas concordam que o evento teve algumas falhas na organização: “O que pecou foi a infraestrutura, como o microfone, o áudio, o local e por ser do Facebook acaba pecando, mas pelo conteúdo está ok.” – conta Joelma.
Quanto às críticas e crises para a empresa, a melhor maneira é evitar apagar comentários negativos que aparecem na timeline da página da empresa, pois deixa o cliente mais irritado e pode perder ele de vez, a melhor maneira de reconquistar ele é respondendo, Mariana conta que deve ser aberto: “Ser transparente e sempre responder as pessoas, tem muita marca que deixa de responder e a crise pode até aumentar” reforça ela.
Quem está começando no mercado
A especialista em conteúdo reforça que o importante para utilizar a ferramenta é se limitar e saber para quem você está falando: “O Facebook ajuda a encontrar seu público, então não escreva como se fosse para todo mundo. Se você vende um produto que todo mundo pode usar, então faça conteúdo para cada segmento desse público. Se você vende uma camiseta branca, você pode vender diferente para um menino de 18 anos do que pra uma senhora de 50, é o mesmo produto para diferentes públicos” conta.
Editado por Izabela Eid
Digitais PUC-Campinas 