Por Carolina Neves
Ocorreu neste 7 de setembro o 21º Grito dos Excluídos de Campinas, que teve como tema em 2015 “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome!”. Os manifestantes foram os últimos a desfilar, após as autoridades se retirarem da Av. Ruy de Almeida Barbosa, onde aconteceu o anual desfile em honra à independência do Brasil.
Contando com a participação do Movimento dos Trabalhadores por Direitos, movimentos feministas, associação dos professores Estaduais, representantes de ocupações e pastorais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato Trabalhadores Domésticos, Partido dos Trabalhadores (PT), entre outros, o Grito não foi abalado pela chuva que começou a cair no fim da manhã.
Manifestantes reclamam seus direitos:
Gerardo Melo ll, membro da organização do Grito dos Excluídos em Campinas, explicou para o Digitais que “O objetivo do Grito é irmos para a rua gritar pelos nossos direitos. Só os excluídos, nós que precisamos das coisas, sabemos como é duro não ter.”
Organizado em nível nacional, o Grito realiza três reuniões previamente, para por em pauta o que será colocado como reivindicação. O principal lema esse ano é em defesa da democratização dos meios de comunicação, exigindo uma representação mais justa, além do direito de todos de comunicar-se e de serem informados, de forma homogênea e justa.

Yasmin Vieira, militante há dois anos da Marcha Mundial das Mulheres, explica, “A ideia do Grito é realmente ser um momento onde a gente consiga garantir a unidade entre os movimentos sociais de esquerda, que tem uma pauta comum que é pelo projeto popular para o Brasil.”

Editado por Caren Godoy