Por Rafaella Cassia
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa instituíram a data de 15 de junho como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. O objetivo é criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define maus-tratos como sendo um ato único ou repetido, ou a ausência de uma ação apropriada que causa dano, sofrimento ou angústia e que ocorre dentro de um relacionamento em que haja expectativa de confiança. No Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é informado como a população pode ajudar e sete estratégias de ação são apresentadas.

Em Campinas, a Pastoral da Pessoa Idosa trabalha na formação de lideranças para que a sua presença na casa da pessoa idosa seja a chance de contribuir para manter ou, em alguns casos, oferecer a oportunidade de uma vida digna.
Nas visitas, os agentes pastorais podem encontrar pessoas muito necessitadas emocional e financeiramente, na forma de cuidados básicos como higiene, alimentação e vestimenta, que pode complicar a condição de saúde da pessoa idosa.
O aposentado Wilson Lima, de 72 anos, vê positivamente um dia para lutar contra a violência aos idosos, mas ressalta que a batalha tem que estar presente no dia-a-dia da população. “Falta reconhecimento e respeito aos mais velhos. Muitas vezes somos vistos como empecilho para a sociedade.”
Editado por Isabella Pastore