Por Giovanni Mari
Com o avanço das redes sociais e aplicativos de conversas para os dispositivos móveis, os celulares invadiram não só a vida das pessoas como também a atenção de trabalhadores no ambiente de trabalho. A distração no expediente com o uso desses aparelhos pode influenciar negativamente no resultado das empresas e isso pode trazer problemas para os funcionários.
Segundo Gisele Gomes, gerente de vendas de uma grande loja de materiais esportivos, o uso do celular é importante e positivo para empresa em alguns aspectos, mas alega que há critérios para o seu uso dentro do trabalho.
Segundo Gisele, há momentos específicos para olhar os resultados da empresa e que não é o horário que os funcionários estão atendendo. “Os clientes não podem ficar esperando, é uma falta de respeito muito grande com quem escolhe a nossa loja para consumir” ressalta Gisele. A baixa produtividade devido a essa distração pode impactar nos lucros da empresa no fim do mês, o que gera muita insatisfação dos donos dos estabelecimentos. A gerente fala que se um funcionário for encontrado usando o celular indevidamente, há um tipo de punição estipulado pela empresa.
No Brasil, os celulares ultrapassaram o número de 200 milhões de habitantes, com cerca de 1,3 celular por cidadão. O uso indevido dentro do trabalho pode atrapalhar em questões como questão a produtividade e da concentração e foco no trabalho mais especialmente com os jovens que possuem smartphones e que utilizam os recursos constantemente. Essa é uma das preocupações do Departamento de Assistência Sindical (DAS) da Fiep que vem recebendo muitas reclamações de alguns sindicatos que pode buscar regulamentação.

Não há uma lei especifica que regulamenta o uso dos celulares em trabalho. Porém, o uso dos aparelhos devido ao tamanho é extremamente difícil de ser controlado, mas pode ser regulado por meio de cláusulas pré-estabelecidas pela empresa nos contratos.
Editado por Danilo Christofoletti