
Por Renata Rosica
Depois de assembleia realizada na sexta-feira (27) em São Paulo, onde os professores votaram pela continuidade da paralização, o governador Geraldo Alckmin chamou a presidente da Apeoesp para negociar a greve na rede estadual de ensino.
Segundo Sueli Fátima de Oliveira, da Apeoesp Campinas, a presidente da associação, Izabel Azevedo Noronha, foi recebida hoje pela manhã, 11h, pelo secretário de estado da Educação Herman Jacobus Cornelis Voorwald, que fez algumas propostas em relação às reivindicações dos professores.
“As propostas feitas pelo estado não agradaram ninguém. O reajuste foi definitivamente abolido da conversa, não vai ter e pronto. Quanto aos problemas dos professores Categoria O, ou temporários, o estado propõe diminuir o período de 200 dias para 40 para assinatura de novo contrato de trabalho. Prometeram estudar se realmente tem excesso de alunos por sala, vão averiguar se é verdade. Um absurdo né, eles fecham salas e não acreditam em superlotação?”
Sueli convoca os professores em greve na região de Campinas para a vigília na Secretaria de Estado da Educação na praça da República, na capital, que acontece desde o dia 26 de março. “A próxima assembleia é dia 2 de abril, as 14 horas, no vão livre do Masp e precisamos estar cientes da força do movimento e do fato do governador, depois de desqualificar e até mesmo ignorar o movimento finalmente cedeu a enorme pressão dos professores”.
Segundo a Apeoesp, são mais de 140 mil professores parados em todo o estado. O estado nega.