Por Fernanda Lagoeiro e Rafaela Barbosa
Hoje, 26, é comemorado o Purple Day (Dia Roxo), referente ao Dia Internacional de Conscientização à Epilepsia. Com o objetivo de levar informação à respeito da doença e promover a inclusão social, Campinas veste a camisa, iluminando de roxo alguns pontos da cidade, como a Prefeitura e a Unicamp.

Flávio Calil tem Epilepsia desde os 8 meses de vida. Hoje, com 9 anos, frequenta a escola apenas para estar no convívio das crianças, já que sua fala foi afetada pela doença. Segundo seu irmão, Igor Calil, “Ele ficava piscando frequentemente e tinha uns ‘sustos’, como se levasse choque”, conta.
Segundo a Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia (Aspe), 50% das pessoas têm as suas crises começando na infância ou adolescência e a doença já atinge três milhões de pessoas no Brasil. A Epilepsia é um transtorno crônico e grave do cérebro, que causa crises com alterações da consciência e contrações musculares involuntárias. Em caso de crise, as pessoas próximas devem permanecer calmas e observar até que o afetado recupere os sentidos.
Purple Day
Fundado em 2008 por Cassidy Megan, uma garota canadense, na época com 9 anos, o Purple Day utiliza a cor roxa em referência à flor de lavanda, frequentemente associada ao sentimento de solidão e de isolamento.
