Por Tiago Soares
Uma pesquisa do Ministério do Esporte apontou que o golfe e o rúgbi são os esportes que mais crescem no Brasil. Com 25 mil praticantes no país, o golfe cresce aproximadamente 11% e segundo a Confederação Brasileira de Golfe (CGB), o esporte movimenta cerca de R$500 milhões ao ano.
O esporte que era visto como elitizado, vem agradando diversas classes sociais e deixou de ser exclusividade da classe A brasileira. O Clube de Golfe de Campinas possui mensalidades que variam de R$150 até R$250, valor que equivale à mensalidades de muitas academias na cidade.
Porém, quem quer começar a jogar golfe deve pensar que vai investir um pouco. Um conjunto de tacos (iron) pode custar até R$1200 e um único taco (driver) custa em média R$1000, fora os gastos com luvas e bolas.
Pensando nisso, muitos clubes de golfe passaram a emprestar os materiais aos mensalistas ou sócios. Sem falar que a maioria dos praticantes amadores e iniciantes optam por usar os carrinho de golfe dos clubes e economizam cerca de R$25 mil, que é o preço de um carrinho de dois lugares.
Mas quem já pratica o esporte sempre fala da sua paixão, João Pedro Martins Fernandes afirma sobre o golfe: “é o melhor esporte, é viciante, cada vez mais você quer melhorar suas tacadas, não vou mais deixar de praticar”.
Essa popularização do golfe se deve, principalmente, por ter se tornado um esporte olímpico e aos investimentos e incentivos do ministério do esporte: cerca de 35 praticantes da modalidades foram contemplados com ajuda financeira e educacional para seguirem carreira. Com isso o golfe deve se consolidar ainda mais no país até 2016.
Editado por Fabiana Oliveira e Nathani Mota
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