Por Gabriela Santa Rosa

Uma das principais ferramentas de combate à leucemia, câncer que atinge o sangue, o transplante de medula óssea é a substituição da medula doente por uma saudável, o que ajuda o organismo do paciente a produzir novas células da medula e de sangue.
O transplante só é possível com a doação, a qual a chance de achar um doador compatível com o paciente é de 25% entre irmãos e um para cem mil para os não aparentados.
Para ser um doador, é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado de saúde e não ter doença infecciosa ou incapacitante.
O doador deve preencher um cadastro e coletar aproximadamente 10 mL de amostra de sangue para ser analisado e incluído ao REDOME, Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
Se a compatibilidade for confirmada, o doador é convidado a fazer a doação, a qual pode ser por punção, retirada do tecido líquido do interior dos ossos da bacia, e por retirada da célula da medula por veias do braço.
Pioneira no interior do estado, a Unidade de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que completou 20 anos em 2013, realiza mais de mil transplantes de medula óssea por ano.
“O meu irmão teve leucemia, e eu, entre nove irmãos, consegui ser o único doador compatível. Com essa experiência, eu aprendi como somos dependentes uns dos outros e precisamos nos ajudar sempre. Eu doaria mais mil vezes, se necessário”, afirmou o José Ricardo Santa Rosa.
Na região de Campinas, um dos principais locais para a doação é o Hemocentro da Unicamp. Para se cadastrar, basta comparecer no local de segunda a sábado das 7:30 as 15:00 e preencher o cadastro e colher a amostra.
Editado por: Lara Huttembergue