Maioria dos brasileiros já pensou em mudar de carreira

Infográfico: Beatriz Assaf
Infográfico: Beatriz Assaf

Por Beatriz Assaf

Mudar de profissão exige planejamento, tempo, autoconhecimento e, antes de tudo, coragem para sair da zona de conforto e buscar novos desafios profissionais. De acordo com a pesquisa realizada pela Pactive Consultoria, em 2013, 32% dos brasileiros já pensaram, algumas vezes, em deixar a área de atuação e começar uma nova trajetória profissional. Enquanto 26%, muitas vezes, já tiveram esse desejo.

A pesquisa, feita com mais de mil trabalhadores de 22 estados do Brasil, aponta que 65% dos entrevistados gostariam de trabalhar em algo mais ligado à sua personalidade. Para Vívian Rio Stella, doutora em Linguística pela Unicamp, que atua como Personal and Professional Coach, os profissionais, de fato, devem conhecer seus pontos fortes e buscar uma carreira em que suas qualidades possam se destacar no dia a dia profissional.

O Personal and Professional Coach, ou simplesmente coaching, é aquele que ajuda o seu cliente, também chamado de coach, a potencializar seus pontos fortes, tanto profissionais como pessoais, dessa forma, auxilia essa pessoa a desenvolver aspectos que precisam de melhoria, por exigência, muitas vezes, do próprio mercado de trabalho. “O coaching  extrai o potencial do indivíduo ajudando-o a se desenvolver, o que no geral vai ajudar a pessoa a atingir um objetivo específico na vida profissional” ressalta Vívian Stella.

Os principais interesses, daqueles que procuram o treinamento de coaching, são a organização do tempo e a busca por orientação, tanto para conquistar melhores posições na empresa, quanto para desenvolver um trabalho que não era exatamente o qual gostaria. “O que eu noto é que as pessoas me procuram por quererem fazer várias coisas ao mesmo tempo e não saberem como encaixar isso na rotina, mas, principalmente, porque buscam liberdade de agenda e, consequentemente, qualidade de vida” afirma Vívian Stella.

Segundo dados da pesquisa, 39% das pessoas acreditam que o trabalho interfere muito na felicidade pessoal, 31% afirmam que essa interferência é razoável e para 30% a ligação entre a felicidade e a vida profissional é pequena.

A artista plástica Cláudia Mastelaro, está entre os que pensam que o trabalho e a felicidade pessoal tem muita ligação. Cláudia formou-se em administração de empresas por influência de seu pai e só conquistou a realização pessoal quando conseguiu mudar de carreira. “Eu sempre quis trabalhar com artes, e assim que surgiu a oportunidade, resolvi arriscar, já que eu não era feliz trabalhando com administração. Atuar como administradora não me faz falta alguma, ao contrário, é a área de artes que me traz felicidade” afirma a artista plástica.

Assim como o educador físico e analista de qualidade sênior Carlos Cesar Cabral que aliou durante 22 anos as duas áreas de atuação. A educação física foi um sonho realizado, já a atuação como analista, foi uma questão de oportunidade e tradição familiar. Mas Cabral é seguro “a satisfação pessoal que conquistei foi com certeza através do meu trabalho como técnico de futebol, na carreira que sempre quis seguir”.

 

 

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