
Por Natália Mitie
Nesta terça-feira, 22, cerca de cinquenta pessoas estiveram presentes na abertura do “É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários”, na CPFL Cultura.
Há quase duas décadas o festival apresenta uma “janela nobre anual para os mais importantes títulos da novíssima safra de documentários brasileiros e internacionais”, explica Amir Labaki, fundador e diretor do festival.
Vencedor da mostra competitiva brasileira do festival, “Homem Comum” marcou a abertura do “É Tudo Verdade”. “Um filme que carrega um frescor formal, combinado com algo que nem sempre caminha junto com a sensibilidade estética, a sensibilidade humana”, descreve Labaki.
Carlos Nader, cineasta e diretor do filme, também esteve presente e expressou sua gratidão pelo prêmio, que para ele carrega “um valor que decorre do valor financeiro”. É um filme que retrata relações improváveis, a ideia é relacionar coisas que não são relacionáveis. “Não é um filme fácil, vejo no final do filme, quem gosta e quem não gosta”, afirma Nader.
Com modéstia, Nader expressa sua admiração pelo filme. “O filme não sou eu, o filme é filho, se a gente não ama, quem vai amar?”, diz.
Editado por Bruno Machado