
Por Priscila Jordão
De acordo com a última pesquisa do Ministério da Saúde, 51% da população brasileira se encontra acima do peso, e devido a isso cada vez mais formas alternativas e rápidas são utilizadas para eliminar os quilos em excesso, entretanto raramente é avaliado a segurança para a saúde que essas novas formas proporcionam.
No mercado desde 2010, o medicamento Victoza, é a mais nova “moda” encontrada por pessoas acima do peso e que querem perder os quilos excessivis de forma rápida, mas, o que muita gente não sabe ou ignora, é o fato do remédio tratar-se de uma insulina desenvolvida para diabéticos portadores do tipo 2. Sua composição é dada a partir de uma molécula injetável, a qual contém a substância liraglutida, que ajuda na perda de peso.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é enfática ao dizer que ” seu uso não é indicado para emagrecimento” , uma vez que os efeitos colaterais podem causar : hipoglicemia, dores de cabeça, náuseas, diarréia, pancreatite, desidratação, alteração na função renal e disturbios da tireóide.
Segundo a médica endocrinologista Mila Cunha é importante salientar a população que ” não existe nenhum remédio milagroso para a perda de peso e que a auto medicação pode custar muito caro a saúde”.
Para saber mais sobre a diabetes acesse : Diabetes tipo 2 uma vilã desconhecida
Editado por Thiago Marquezin