Por: Priscila Jordão
A diabetes de melitus, doença metabólica caracterizada pelo aumento de açúcar ou glicose no sangue, existe desde antes da era cristã, entretanto o que muita gente desconhece é o fato de existir diferentes especificidades da doença. Caracterizada por Tipo 1 e Tipo 2, além da gestacional, o Brasil hoje é o quinto país com o maior índice de diabéticos no mundo.
A Diabetes Tipo 1 é responsável por 5 a 10% de todos os casos de diabetes, é uma doença autoimune que surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena), quando isso acontece, de acordo com a médica endocrinologista Mila Cunha “é preciso utiliza doses diárias de insulina para viver e se manter saudável.
Já a diabetes Tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Também existe uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo, estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença tenham sobrepeso ou obesidade. Geralmente a doença ocorre em pessoas com mais de 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade.
Diferentemente do Tipo 1, a Diabetes Tipo 2 produz insulina pelo pâncreas, mas suas células não conseguem metabolizar glicose suficiente da corrente sanguínea, criando dessa forma uma resistência a insulina.
De acordo com Mila a Diabetes Tipo 2 é responsável por 90% dos casos, mas em sua maioria passa despercebida pela população, tão pouco é levada com seriedade por quem é portador da doença, em muitos casos demora a ser diagnosticada ou até mesmo só é descoberta em exames rotineiros.
As formas de tratamento podem variar de acordo com a situação que cada paciente se encontra, inicialmente com dieta e exercícios físicos é possível alcançar o controle, mas com o tempo provavelmente serão necessários comprimidos, insulina ou associação dos dois.

Editado por: Ana Paula Menezes