Por Thiago Marquezin
O visual e a imagem são as essências da TV. Assim como as imagens que compõem a matéria geram credibilidade, o visual do repórter ou apresentador também. A TV é composta pelos fatores: imagético, sonoro e estético, além de, é claro, do jornalismo.
A Rede Globo de Televisão alterou e colocou limites no visual de seus profissionais através de uma nova norma em seu manual, após a ocorrência de exageros. A nova norma tenta disciplinar o que pode e o que não pode no novo padrão Globo de estética.
Os jornalistas da Globo mantiveram-se “formais” até final dos anos 2000, época em que era exigido o uso de blazers para as mulheres e ternos para os homens. Procurando deixar os profissionais com o visual mais próximo dos telespectadores, os apresentadores e repórteres da emissora passaram a vestir trajes menos formais, criando uma certa “identidade” com o público.

“O repórter e o apresentador que aparecem no vídeo não deveriam aparecer mais do que a notícia. O cuidado com as roupas é de extrema importância, além de estar bem vestida, de modo social, é fundamental tomar cuidado com decotes e transparência”, destaca a repórter da Rede Opinião de TV, Gabriela Grigoletto.
A estudante de jornalismo da PUC-Campinas Gabrielle Albiero foi estagiária em uma emissora de TV e mudou seu visual para que ficasse melhor na tela: “No começo achava estranho me ver na TV com o cabelo longo, dava a minha imagem um tom “pesado”. Juntei isso à vontade de querer inovar e cortei. Confesso que me causa um estranhamento ver a Ilze Scamparini de cabelo comprido, mas isso não altera o modo como a vejo profissionalmente ou como recebo as notícias”, destaca.
Confira as principais mudanças na nova regra estética da Globo:
Editado por Fernanda Farrenkopf