Por Patrícia Lopes
O Digitais pesquisou em três academias campineiras e comprovou que as mulheres conquistam cada vez mais o seu espaço e, desta vez, elas estão batendo mais nos homens. O crescimento das alunas matriculadas em aulas de artes marciais vem sendo notado nos últimos dois anos, e hoje, elas representam cerca de 40% do quadro de alunos.
O proprietário da academia Cucatti Muay thai e educador físico, Fernando Ricardo Cucatti Steffen, explica que não existe diferença entre os treinos, homens e mulheres treinam juntos e elas estão presentes também em graduações, seminários e torneios. “O aumento se deu nos últimos dois anos. Temos inclusive duas professoras”.
Já o gerente de lutas da Cia Athetica, Pedro Jordano, comenta que apesar de existir treinos juntos, as mulheres podem contar com um horário só para elas, conforme a modalidade. Segundo as academias, entre as lutas mais procuradas estão: Boxe, Jiu- Jitsu e Muay Thai.

A bancária, Juliana Barbeito, 22 anos, pratica Muay Thai há 10 meses, conta que procurou a luta pela campanha positiva da mídia e desde que começou a praticar sentiu mudanças no seu modo de vida. “Senti muita diferença no meu condicionamento físico, me sinto mais disposta, menos afetada pelo estresse do dia-a-dia e bastante diferença no meu corpo”.
Para entender a crescente demanda pelo esporte, a educadora física, Denise Suave aponta os benefícios de uma luta marcial. “Além da disciplina, melhora o condicionamento físico tanto cardiorrespiratório como muscular, aumenta a flexibilidade, tonos musculares e melhora a coordenação motora”. No entanto, para garantir os resultados é necessária uma boa alimentação e dedicação.
São consideradas artes marciais, boxe, jiu jitsu, judô, karatê, kung fu e muay thai. As academias pesquisadas foram: Academia Cucatti, Academia Figthers Camp e Cia Atléthica.
Editado por Priscila Carvalho
Hahaha que legal. Quando eu fazia Kung Fu tinham muitas mulheres ;D