Por Mariana Felix
O impacto da dependência do álcool por um longo período foi estudado por pesquisadores alemães e publicado na revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research. Segundo a pesquisa, o álcool mata mais do que o fumo, e que é mais prejudicial para as mulheres: a expectativa de vida das alcoólatras é 4,6 vezes menor do que mulheres com hábitos saudáveis. Entre os homens dependentes do álcool a expectativa de vida é quase duas vezes menor do que de homens não viciados.
A pesquisa mostrou que a idade média de morte para as mulheres era de 60 anos, e para os homens de 58 anos, ambos 20 anos a menos do que a expectativa de vida entre a população em geral, nenhuma pessoa viciada que faleceu atingiu a média da população.
Segundo os pesquisadores, a baixa expectativa de vida é devido ao alcoolismo levar a outros tipos de vício, como o tabagismo, uso de drogas e até mesmo à obesidade. Além disso, mesmo que as pessoas comecem a tratar o vício e consigam se curar, não haverá maior sobrevida para ela, isso significa que o tratamento para a doença não diminuirá seu risco de morte prematura.
Para realizar a pesquisa foram escolhidas 4.070 pessoas aleatórias em uma população, entre 18 e 64 anos. Do total, 153 foram identificados dependentes de álcool, 149 foram selecionados para a pesquisa: 119 homens e 30 mulheres, e foram acompanhados durante 14 anos.
Editado por Fernanda Renaté