Por Mirela Von Zuben
As eleições em Campinas para vereador e prefeito, que acontecem em primeiro turno no dia 7 de outubro deste ano, estão gerando indiretamente novos empregos temporários em diversas áreas, criando oportunidades desde para os que já são graduados, até quem tem o ensino fundamental.
Na campanha das coligações de Pedro Serafim (PDT), atual prefeito da cidade, e de Jonas Donizette (PSB), a maior vantagem está para aqueles que não têm formação superior. Para fazer o chamado “bandeiraço” nas ruas, segurar cavaletes com os dizeres dos vereadores e entregar panfletos em semáforos, eles ganham R$ 622 por mês (um salário mínimo), trabalham por seis horas e ainda ganham alimentação e transporte.
Segundo a coordenadoria da campanha de Serafim, as contratações deste porte vão gerar entre 500 e 700 postos de trabalho até o primeiro turno das eleições. “Fiquei sabendo dessa oportunidade pelo boca a boca. É bom, estava desempregado e agora trabalho, além de ter todos os benefícios que preciso”, conta Antônio Rodrigo Lopes, 45 anos, que faz propaganda para um candidato no centro da cidade andando de bicicleta.
Outro destaque fica para a área com nível técnico e superior. Na coligação de Márcio Pochmann (PT), a geração de empregos na área administrativa pode variar um salário entre R$ 1 e 2 mil. Já para a parte operacional, ou “braçal”, um salário mínimo é pago para aqueles que aceitarem o novo cargo. A assessoria de imprensa da campanha de Pochmann disse que só vai à rua para fazer propaganda com a militância, como é o caso dos candidatos Rogério Menezes (PV), Sílvia Ferraro (PSTU), Dr. Campos (PRTB) e Arlei Medeiros (PSOL).
Editado por Michelle Lopes