Por Juliana Marcelino
O I Levantamento Nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 Capitais brasileiras indicou que dos 18 mil estudantes entrevistados, 0,4% seguem um padrão de uso nocivo ou de dependência em relação ao uso de tranquilizantes, ficando atrás somente dos usuários de maconha, com 0,6%.
Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, que atuam como inibidores do sistema nervoso central, chegam a ser mais procurados do que os remédios que não exigem prescrição médica. Isso indica um fator de perigo, uma vez que o I Levantamento Nacional observou que dentre as substâncias psicoativas mais associadas a um uso de risco estão os tranquilizantes, principalmente os de uso recreativo, ou seja, sem prescrição, que se encontram em terceiro lugar (3,4%), atrás da maconha (8,4%) e dos anfetamínicos( 3,8%).
Para a farmacêutica Maria Cristina Alves, a procura pelos ansiolíticos acontece devido ao estresse ocasionado pela rotina diária e pelo comodismo que esses medicamentos trazem. “Hoje é comum chegarmos ao fim do dia ansiosos, no entanto, ao invés de procurarmos outros tipos de tratamento, como a terapia, procuramos soluções mais imediatas, que não dão trabalho”, conta. Esse comodismo também impulsiona a busca pelos tranquilizantes sem orientação médica, “o perigo está na dependência psicológica, o que ocasiona seu uso desenfreado”, afirma a farmacêutica.
Editado por Caroline Dias
Só 0,6% dos universitários usa maconha? Ah, tá.
Olá, Marina! Na verdade apenas 0,6% dos jovens que consomem maconha se tornam dependentes! Abraços.
Ohh, Juliana, é verdade! Tô sabendo bem legal.
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