Marcha da Maconha reúne 200 pessoas em Campinas

Bárbara Bretanha

Estudante de Campinas protesta em Marcha da Maconha

A Marcha da Maconha reuniu aproximadamente 200 pessoas na tarde deste sábado (2), na região central de Campinas (SP). Com motes como “legaliza a maconha que o Brasil vira paraíso” e “o ônibus está mais caro que a droga”, os participantes reivindicavam o direito de fumar. A principal reivindicação do grupo, organizado pelo Coletivo Delta9, é uma revisão na legislação sobre o tráfico e o consumo de substâncias entorpecentes, em especial a própria maconha.

De acordo com os integrantes da passeata, a legalização do consumo irá auxiliar na luta contra o tráfico e, através da descriminalização do uso, o próprio governo terá mais controle regulador sobre a substância. Um dos organizadores do movimento, o estudante Rafael, de 22 anos, afirma que o principal objetivo da passeata é “conscientizar a população”. Um dos outros organizadores acredita que a maconha sempre foi natural. “Achar que é ruim é uma invenção nova”, explica.

Os participantes iniciaram a concentração por volta de 14h, quando foram confeccionados os cartazes. Também houve distribuição de flores e um grupo de percussão no local. Por volta de 16h, saíram do Largo do Rosário em direção ao Centro de Convivência Cultural do Cambuí, alguns usando máscaras semelhantes às folhas de cannabis, matéria prima da droga.

A passeata ocupou duas das três faixas da Avenida Francisco Glicério, mas não foi registrada lentidão no trânsito.O ato foi acompanhado por equipes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Polícia Militar. Apesar disso, não foram registrados problemas.

Marcha da Maconha pedia descriminalização do uso

Editado por Raphael Gnipper

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