Bruno Teixeira
A greve de funcionários do transporte público de Campinas afetou estudantes universitários da região. A paralisação começou na manhã desta segunda-feira (16) e logo nas primeiras horas causou atrasos para quem tinha que ir para a faculdade. É o caso de Daniel Viana que esperou por mais de uma hora o veículo da linha 3.57, entre o terminal rodoviário e a Puc-Campinas “Quando o ônibus passou tive que enfrentar a superlotação”, lamenta.
Segundo dados da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), apenas 66 dos 1234 ônibus saíram das garagens nesta manhã. A chamada área 4, que engloba as universidades da região, contou com apenas 2 veículos em circulação nas primeiras horas do dia. Os estudantes do Campus Swift da Universidade Paulista (Unip) que utilizam as linhas 3.07 e 3.08 também foram prejudicados, já que elas que não funcionaram durante todo o dia. A linha 7.24 da empresa Rápido Luxo, que faz o transporte intermunicipal, também sofreu atrasos. O veículo que faz o percurso entre a cidade de Vinhedo e as universidades PUC-Campinas e Unicamp teve um tempo médio de espera de 2h.
Solução Provisória
Segundo a Assessoria da Emdec, a partir desta quinta-feira (17), 241 microônibus (com capacidade de transportar até 48 pessoas) devem circular para tentar suprir a ausência dos veículos principais. O Tribunal Regional do Trabalho marcou uma reunião para a próxima sexta-feira (18) para discutir uma possível solução da greve. A cobertura completa você acompanha no Digitais.
E você? Sofreu com a falta de ônibus no primeiro dia da greve? Mande suas expericências nos comentários.
Editado por Bárbara Bretanha.