Em Campinas funcionários públicos rejeitam contraproposta do governo e mantêm greve

Juliet Quinalha

A paralisação dos funcionários públicos de Campinas que teve início no último sábado (12) ainda não tem data para terminar. O número de pessoas que aderiu à greve aumentou gradativamente no decorrer desses cinco dias e agora são cerca de 3.400 grevistas reunidos sempre em ruas próximas à Prefeitura. O objetivo é chamar a atenção para as  condições de trabalho insatisfatórias na área de educação e para a situação de hospitais e postos de saúde. Eles reivindicam reajuste de 13,18% nos salários e um vale alimentação no valor de R$ 622, visto que, esses reajustes devem valer também para funcionários que já se aposentaram e para os pensionistas.

Na última Assembléia realizada ontem (16) a proposta do governo de conceder um reajuste de 5,38%  nos salários não atendeu às expectativas dos trabalhadores, por isso os funcionários públicos e municipais de Campinas decidiram por unanimidade continuar a greve.

Educação precária

Na área de educação muitos funcionários também estão protestando, e por isso, resolveram paralisar suas rotinas de trabalho. Como consequência, parte das escolas está sem professores. A escola municipal de ensino fundamental, EMEF Padre Domingos Zatti localizada no Parque Fazendinha, por exemplo, está com 530 alunos sem aulas durante essa semana. Os principais problemas apontados pelos grevistas são: excesso de carga horária e salários baixos. Não há previsão para que os alunos voltem a ter aulas e as  negociações referente a greve serão retomadas novamente só na próxima terça-feira (22).

 

 
Confira algumas fotos abaixo.

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Editado por Monique Ribeiro

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