O antigo galpão da Fepasa, localizado próximo à Estação Cultural, será cedido ao Município para que o local se transforme em um novo camelódromo. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já deu parecer favorável para que isso ocorra o mais rápido possível.
A saída da Administração tem o objetivo de formalizar os camelôs e acabar com a venda de produtos piratas na cidade. Ainda na gestão do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT) em 2011, o Ministério Público já pressionava o Executivo para que acabassem com o comércio ilegal no centro de Campinas.
Apesar do aval do Dnit, a transferência da área esbarra em um processo burocrático, pois o galpão pertencia à extinta Rede Ferroviária e não ao Dnit. Isso dificulta a concessão à Prefeitura de começar a agilizar o processo.
Tal processo transcorre no departamento de inventariança, ligado ao Ministério dos Transportes, órgão que coordena os inventários relacionados à Rede Ferroviária desde que ela foi extinta. O aval do Dnit foi analisado positivamente pelo prefeito Pedro Serafim (PDT) e a proposta é que parte dos camelôs, que hoje estão instalados no centro de Campinas debaixo do Viaduto Cury, seja transferida para a nova área, que será transformada em “centro popular de compras” .
O galpão tem capacidade para abrigar 450 boxes, segundo o projeto feito pela Prefeitura e para o novo camelódromo estima-se que haja 1,2 mil vendedores, de acordo com levantamento da autarquia Serviços Técnicos Gerais – que fiscaliza o uso do solo público. Já o restante dos vendedores permanecerá no Centro e pela estimativa serão necessários R$ 10 milhões para a construção da infraestrutura.